O Imprio das Flores Do Verde Pinho |
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Author:
| Pacheco de Amorim, Diogo |
Series title: | Poesia Ser. |
ISBN: | 978-1-4928-9418-6 |
Publication Date: | Oct 2013 |
Publisher: | CreateSpace Independent Publishing Platform
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Book Format: | Paperback |
List Price: | USD $14.00 |
Book Description:
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A história poética de um império sonhado, escrita entre 1974 e 1975. Ao tempo acreditava profundamente, como alguns da minha geração, que Portugal poderia consolidar-se como uma potência no hemisfério sul, no eixo atlântico-índico, integrando as diferentes raças que o compunham num todo em um todo que necessariamente teria um uito significativo peso cultural, económico e estratégico. Como entendia que, perdidos os territórios ultramarinos, nos sobraria apenas a alternativa de nos...
More DescriptionA história poética de um império sonhado, escrita entre 1974 e 1975. Ao tempo acreditava profundamente, como alguns da minha geração, que Portugal poderia consolidar-se como uma potência no hemisfério sul, no eixo atlântico-índico, integrando as diferentes raças que o compunham num todo em um todo que necessariamente teria um uito significativo peso cultural, económico e estratégico. Como entendia que, perdidos os territórios ultramarinos, nos sobraria apenas a alternativa de nos voltarmos para a Europa, sem alternativas, de mão estendida, pobres como Job. E cá estamos.A derrocada do país que éramos,"do Minho a Timor" e que eu, e muitos outros, vivíamos intensamente, foi um choque profundo, um tremor de terra avassalador. ^Quando a terra parou de tremer, havia que aceitar os destroços e ajudar a reconstruir uma pequena parte daquilo que fôra. Estes três volumes agora aqui publicados na CreateSpace (Cânticos do Sangue e da Terra, As Padroeiras e O Império das Flores do Verde Pinho) representam um esforço para ajustar as necessárias contas com o desastre para que pudesse recomeçar de novo. Encarando a comezinha realidade que sobrou com o fair play e o distanciamento possíveis. E lá no fundo, bem no fundo, com uma sombra de amargura e uma inconfessável réstea de esperança