Rodorisos Histórias Hilariantes Do Dia a Dia Dos Rodoviários |
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Author:
| Letta, Ron |
ISBN: | 978-1-9809-0682-7 |
Publication Date: | Apr 2018 |
Publisher: | Independently Published
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Book Format: | Paperback |
List Price: | USD $7.00 |
Book Description:
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Este breve livro reúne casos e causos acontecidos com e relatados pelos próprios rodoviários (motoristas, cobradores, despachantes, fiscais etc.), quando em exercício de suas funções, nas mais diversas empresas, mas fundamentalmente na Auto-Lotação Ingá, sediada em Niterói - RJ. São pequenos textos, que primam pelo tom cômico. Embora o livro mire o universo dos rodoviários, com certeza é garantia de riso farto para todos os interessados. Desde já, um aviso aos navegantes: Nosso...
More DescriptionEste breve livro reúne casos e causos acontecidos com e relatados pelos próprios rodoviários (motoristas, cobradores, despachantes, fiscais etc.), quando em exercício de suas funções, nas mais diversas empresas, mas fundamentalmente na Auto-Lotação Ingá, sediada em Niterói - RJ. São pequenos textos, que primam pelo tom cômico. Embora o livro mire o universo dos rodoviários, com certeza é garantia de riso farto para todos os interessados. Desde já, um aviso aos navegantes: Nosso objetivo aqui não é denegrir, de maneira alguma, seja a categoria, sejam minorias ou indivíduos. Pelo contrário: Apresentamos aqui uma classe sofrida, feita de pessoas comuns, homens e mulheres de bem, cidadãos sujeitos a todo tipo de situação, seja boa seja ruim, seja dramática ou cômica, em função de seu ramo de atividade.Nosso propósito é o mais simples possível, ou seja: fazer rir! * * * * *Na madrugada ele atira primeiro e pergunta depois Dos rodoviários que já conheci, Leandro 'Jamanta' merece o título dos pesos-pesados. Medindo dois metros e pesando poderosos 170 quilos, é um colosso, mas um colosso simpático e de grande coração. Claro, isso não significa que seja bobo, como iremos constatar. Numa bela madrugada, nosso amigo Jamanta sai de casa atrasado. Pensando se havia perdido o ônibus do horário, eis que passa um amigo de carro. "A salvação da lavoura", pensou nosso amigo, e embarcou naquela carona. Seu amigo levou-o do bairro de Trindade, em São Gonçalo, até a subida da ponte Rio-Niterói, na altura do bairro Moinho Atlântico, em Niterói. Dali ficaria mais fácil para Leandro pegar um ônibus direto para a garagem da Ingá, onde trabalhava, em tempo de não ser 'torrado' (quando um outro companheiro trabalha em seu horário efetivo, e ele é obrigado a ficar na sobra ou reserva, 'torrando'). Acontece que a área em que Jamanta desceu, próximo a uma antiga instalação da Cedae, é completamente deserta e bastante perigosa. Mas nada capaz de abalar o colossal Jamanta. Indo ele por uma calçada, viu à distância três indivíduos, vindo em sua direção. Dois na frente, com mochilas nas costas, e um atrás, sem nada. Ao aproximar-se mais, percebeu que os dois elementos da dianteira pareciam trabalhadores comuns, e não estavam juntos ao outro elemento. Este, por sua vez, parando atrás de uma árvore, ficou fora de vista. Estaria urinando? Chegando mais perto, Jamanta percebeu que ele aparentava estar comendo alguma coisa. Bem, nosso amigo seguiu andando, observando cabreiro para aquele sinistro elemento. Quando já ia passando por ele, eis que o indivíduo lhe fez um sinal: - Psiu! Chega aê, chega aê meu cumpadre! Desconfiado, o forte Jamanta se aproximou devagar. Mas, antes que o elemento pudesse falar ou esboçar qualquer atitude mais suspeita, Jamanta, malandro velho e sem paciência, antecipou-se: abrindo a imensa mão, mandou-a com toda a vontade na cara do bitelo. O sacana, percebendo no susto aqueles trinta quilos de mão crescendo em sua direção, conseguiu recuar um pouco. A bordoada pegou de raspão, mas foi tão forte o 'raspão' que, ainda assim, o indivíduo rodou e cambaleou, catando cavaco enquanto corria pra salvar sua vida. Se a intenção dele era boa ou ruim, não deu tempo de saber. Na madrugada fria o bondoso Jamanta bate primeiro e pergunta depois...