As Primaveras |
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Author:
| de Abreu, Casimiro |
ISBN: | 978-1-5203-5060-8 |
Publication Date: | Jan 2017 |
Publisher: | Independently Published
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Book Format: | Paperback |
List Price: | USD $10.00 |
Book Description:
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As Primaveras é uma obra de poesias brasileira escrita por Casimiro de Abreu e publicada originalmente pela Typographia de Paula Brito em 7 de setembro de 1859. Foi o único livro divulgado pelo autor que, com ajuda financeira do pai, repercutiu por todo o país, conquistando inúmeras críticas positivas. Pertence à escola literária do Ultrarromantismo e é um dos principais símbolos poéticos da saudade.Resumen : Com linguagem simples, o livro agrupa todos os poemas veiculados por Casimiro...
More DescriptionAs Primaveras é uma obra de poesias brasileira escrita por Casimiro de Abreu e publicada originalmente pela Typographia de Paula Brito em 7 de setembro de 1859. Foi o único livro divulgado pelo autor que, com ajuda financeira do pai, repercutiu por todo o país, conquistando inúmeras críticas positivas. Pertence à escola literária do Ultrarromantismo e é um dos principais símbolos poéticos da saudade.Resumen : Com linguagem simples, o livro agrupa todos os poemas veiculados por Casimiro de Abreu, os quais giram em torno de três temas básicos: o lirismo amoroso, a nostalgia (da infância e da pátria) e a tristeza da vida. As Primaveras, dividido em cinco partes, reforça o sentimentalismo exacerbado, a idealização da figura feminina, o egocentrismo e os devaneios juvenis, características fundamentadas pela escola ultrarromântica e pelo herói byroniano, personagem estilizado pelo escritor e barão Lord Byron.Considerada a obra mais lida da segunda geração romântica à época do lançamento, seu sucesso possibilitou que o autor fosse escolhido como patrono da cadeira de número seis da Academia Brasileira de Letras. Meus oito anos, a criação mais conhecida de Casimiro, foi adaptada para o cinema em um curta-metragem de Humberto Mauro, além de uma poesia de Oswald de Andrade que explicita as diferenças entre os estilos romântico e modernista.Biografia : Casimiro José Marques de Abreu (Barra de São João, 4 de janeiro de 1839 -- Nova Friburgo, 18 de outubro de 1860) foi um poeta brasileiro da segunda geração do romantismo. Filho do fazendeiro português José Joaquim Marques de Abreu[1] e de Luísa Joaquina das Neves, uma fazendeira de Barra de São João, viúva do primeiro casamento. Com José Joaquim ela teve três filhos, embora nunca tenham sido oficialmente casados. Casimiro nasceu na Fazenda da Prata, em Casimiro de Abreu, propriedade herdada por sua mãe em decorrência da morte do seu primeiro marido, de quem não teve filhos.[1]A localidade onde viveu parte de sua vida, Barra de São João, é hoje distrito do município que leva seu nome, e também chamada "Casimiro de Abreu", em sua homenagem. Recebeu apenas a instrução primária no Instituto Freese, dos onze aos treze anos, em Nova Friburgo, então cidade de maior porte da região serrana do estado do Rio de Janeiro, e para onde convergiam, à época, os adolescentes induzidos pelos pais a se aplicarem aos estudos.Aos treze anos transferiu-se para o Rio de Janeiro para trabalhar com o pai no comércio. Com ele, embarcou para Portugal em 1853, onde entrou em contato com o meio intelectual e escreveu a maior parte de sua obra. O seu sentimento nativista e as saudades da família escreve: "estando a minha casa à hora da refeição, pareceu-me escutar risadas infantis da minha mana pequena. As lágrimas brotavam e fiz os primeiros versos de minha vida, que teve o título de Ave Maria".Estratto : Falo a ti - doce virgem dos meus sonhos,Visão dourada dum cismar tão puro,Que sorrias por noite de vigíliaEntre as rosas gentis do meu futuro.Tu m'inspiraste, oh musa do silêncio,Mimosa flor de lânguida saudade!Por ti correu meu estro ardente e loucoNos verdores febris da mocidade.Tu vinhas pelas horas das tristezasSobre o meu ombro debruçar-te a medo.A dizer-me baixinho mil cantigas,Como vozes sutis dalgum segredo !Por ti eu me embarquei, cantando e rindo,- Marinheiro de amor - no batel curvo,Rasgando afouto em hinos d'esperançaAs ondas verde-azuis dum mar que é turvo.Por ti corri sedento atrás da glória;Por ti queimei-me cedo em seus fulgores;Queria de harmonia encher-te a vida,Palmas na fronte - no regaço flores !Tu, que foste a vestal dos sonhos d'ouro,O anjo-tutelar dos meus anelos,Estende sobre mim as asas brancas...Desenrola os anéis dos teus cabelos !Muito gelo, meu Deus, crestou-me as galas !Muito vento do sul varreu-me as flores !