FicÇÃo AmazÔnica - 50 Anos de SilÊncio

Com o título Ficção Amazônica, esta obra discute fatos, e as razões de ser produzida, só mesmo atribuindo-as aos desígnios dos Deuses, a quem os insurgentes devem recorrer e confrontar para tomar satisfações, porque um mero mortal publicando-a, não passa de um instrumento de que lançaram mão, revelando tantas coisas em sonhos, e até noticiando, sem que atinasse, a data da publicação da obra (por incrível que pareça). Presume-se chegado o momento de revelações, conquanto as criaturas...
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Com o título Ficção Amazônica, esta obra discute fatos, e as razões de ser produzida, só mesmo atribuindo-as aos desígnios dos Deuses, a quem os insurgentes devem recorrer e confrontar para tomar satisfações, porque um mero mortal publicando-a, não passa de um instrumento de que lançaram mão, revelando tantas coisas em sonhos, e até noticiando, sem que atinasse, a data da publicação da obra (por incrível que pareça). Presume-se chegado o momento de revelações, conquanto as criaturas trazidas à vida por esses mesmos Deuses merecem libertar-se dos enganos, fruto de artimanhas engendradas pelos fiéis servidores dos oponentes, os Demônios presentes neste mundo há milhares de anos. O que feito do grupo selecionado para governar um Império, "o povo escolhido", não se sabe, pois o silêncio articulado cobriu qualquer informação a respeito. Apenas por desconfiança exagerada, presumível que bem vigiados os que restaram, sujeitos a todo tipo de teste científico, reprimidos. Quem sabe, as novas gerações já sejam resultado de muito controle e lavagem cerebral; queiram os Deuses que não!
Faz 50 anos que o índio mestiço Tatunca Nara, príncipe da nação Ugha Mongulala, oferecia a Karl Brugger as ricas informações sobre seu povo, a mais antiga tribo indígena existente. Sua extraordinária história ensejaria um livro publicado em 1976, somente no exterior, deixando o mundo alarmado, e os afoitos arrumavam as malas às pressas para chegar ao Brasil, que já sendo foco de aventureiros por 500 anos, novamente chamava atenção dos cobiçosos.
A despeito do insuspeitável fato trazido à luz, exposto no livro que virou um best-sellers propagando a notícia mundo afora, desde 1968 os governos aliados já deviam conhecer todo o enredo, conquanto na sua ingenuidade buscando ajuda dos brancos para evitar a extinção de sua tribo, dava com a língua nos dentes para qualquer um disposto a dar-lhe atenção em troca de informações. Histórias foram criadas, a tudo desmentindo, dizendo o livro uma fantasia de um alucinado. Nessa onda de aventureiros, de repente a Amazônia lotou de missionários estrangeiros, sempre preocupados, cheios de dedicação para com os carentes índios, trazendo-lhes a cruz de Cristo e sua palavra, indicando não ter bastado a trágica experiência da época das conquistas, com os despreparados espanhóis das Navegações evocando a responsabilidade de doutrinar, todos sentindo-se missionários de Cristo. Os mais recentes não demorariam a criar as ONGs, com entrada livre onde quer que houvesse coisas a descobrir, trazendo bênçãos quando chegam e abarrotando os bolsos quando saem, muito agradecidos aos índios cuja extinção a caminho, bem acelerado. Passados esses 50 anos, fica-se a imaginar o que decidiram e fizeram as autoridades enquanto o povo carente e receptivo carrega estrangeiros em liteiras. Depois de ler no final de janeiro deste ano de 2022 o discutido livro Die Chronik von Akakor (1976), e buscar informações e opiniões sobre a obra, encontrado um não desprezível rol de matérias e vídeos acusando falsa a história ali narrada. Em vista do grande interesse despertado na sociedade mundial pela controvertida matéria de visitações de seres cósmicos para implantação da raça humana, olhares mais suspeitosos vêm dirigindo-se para as alegações ali contidas, preparando a admissão de distinta verdade, visando à conscientização da realidade de nossas origens. A obra a discutir, está crivada de inúmeros pontos bem controversos, e, não obstante, as acusações de ser tudo uma criativa invenção também estão, e isto estimula a necessidade de uma criteriosa análise tanto da obra quanto desses pontos.
Quanto à disputa entre os poderosos, já que todos vivendo nesta região espacial de livre-arbítrio, se concedido aos Demônios arquitetar seus planos e pô-los em prática, então também consentido aos Deuses engendrarem os seus e encontrar os meios de combater seus adversários.